Dias agitados no universo do branding desde a nossa última edição! Desde o rebranding da Boca Rosa ao ranking da Interbrand, a décima quarta edição da nossa news traz os principais insights desses e outro tema muito relevante para quem já está olhando para o futuro das marcas.
Vem com a gente! 👇
Quem vale mais? 💸
O ranking da Interbrand e as perspectivas para o mercado.
Sempre que falamos sobre valor de marca, o ranking da Interbrand aparece como indicador, e na última semana tivemos a publicação do: Marcas Brasileiras Mais Valiosas 23/24, o estudo que traz a lista das empresas com os maiores valores de marca no país.
Mais do que somente um ranking, o material traz de forma detalhada a metodologia utilizada, os indicadores e uma análise robusta sobre os “porquês” de cada marca entrar no ranking, além de uma leitura ampla sobre o futuro de alguns mercados que se fazem presente na lista.
A edição 23/4 traz como destaque o poder de resiliência das marcas brasileiras em cenários instáveis e a capacidade de inovação para se manterem relevantes nesses contextos.
Outro fator que é apontando como relevante nessa pesquisa é o uso de experiências personalizadas, onde as marcas conseguem gerar maior conexão com a sua audiência e, consequentemente, fortalecer o seu posicionamento. Inclusive trouxemos lá no instagram do VDB um dado muito legal sobre isso:
O ranking da Interbrand é baseado em uma metodologia que leva em consideração o desempenho financeiro das marcas, a percepção do consumidor e a força da marca. As variações e entrada de novas marcas são detalhadas no relatório, e a gente recomenda fortemente que você tire um tempinho na sua semana para ler com atenção o estudo completo.
Quer ver o estudo completo? Baixei aqui.
Marcas do amanhã (e também do hoje)
Esse é um tema que já abordamos em outros conteúdos, mas que se faz relevante e vale ser retomado: as empresas B.
Em um mundo cada vez mais consciente das questões sociais e ambientais, as Marcas B surgem como uma alternativa inovadora ao modelo tradicional de negócios. Mais do que buscar apenas o lucro, essas empresas se comprometem a gerar impacto positivo na sociedade e no planeta, demonstrando um novo paradigma de responsabilidade e sustentabilidade, entendendo que questionar a forma como as coisas são feitas é fundamental, e buscar um modelo coletivo é um de seus objetivos.
O que são Marcas B?
Marcas B são empresas que se certificam como B Corporations, um movimento global que reconhece e valida empresas que atendem a altos padrões de impacto social e ambiental, governança, transparência e responsabilidade. Essas empresas vão além da filantropia, integrando esses princípios em sua essência, desde a escolha de fornecedores até a gestão de seus produtos e serviços.
O vídeo abaixo ilustra com perfeição o sistema e seus diferenciais. 👇
Há hoje, no Brasil, mais de 300 Empresas B certificadas, e entre elas algumas gigantes do universo do branding, como: Natura, Ambev, O Boticário, Banco do Brasil e Quinto Andar.
As Marcas B estão sendo protagonistas na mudança dos modelos de negócios no Brasil, demonstrando que é possível construir negócios lucrativos e sustentáveis ao mesmo tempo. Ao integrarem lucro, propósito social e ambiental, essas empresas se tornam agentes dessa mudança, contribuindo para a construção de um futuro mais justo e equilibrado para todos, e fazem isso sem abrir mão de seus objetivos comerciais e institucionais.
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E a Boca Rosa, ein?
Acertou ou errou?
Se esperava a resposta para essa pergunta, já vamos nos desculpando, porque não será essa a abordagem que traremos para esse assunto.
Antes de seguirmos, se você não está por dentro, a Boca Rosa Beauty apresentou na semana passada o seu rebranding, e nesse vídeo explicam os caminhos que nortearam a mudança:
Muitas opiniões surgiram sobre essa mudança, e críticas sobre o sumiço do rosa como cor principal e a associação a uma marca “blasé” foram amplamente divulgadas.
Mas aqui a nossa avaliação vai por outro caminho: o da quebra de expectativa. Mais do que bonito ou feio, vale entender o contexto que motiva essa mudança. Há algum tempo a Bianca Andrade, dona da marca Boca Rosa e uma das principais personalidades do mundo Beauty do Brasil anunciou que a sua marca passaria a se tornar independente, isso porque até então ela era produzida em parceria com outro grande player desse mercado, a Payot.
Entendido esse movimento de negócio, precisamos entender o movimento de marca. No processo de “descolar” a Boca Rosa de outra marca, era esperado que um movimento de rebranding acontecesse como chancela dessa mudança. O que talvez não fosse esperado por parte das pessoas é a forma como construíram essa mudança, e isso é porque houve uma quebra de expectativa entre o que a audiência espera de uma personalidade arrojada e ousada como a Boca Rosa, e o que pôde ser percebido até então dentro da sua nova marca.
É fato que a sua nova identidade traz uma percepção de maior sobriedade, principalmente pela tipografia e o uso do cinza como cor principal, mas somente os próximos passos, ações e anúncios de produtos é que nos dirão o quão assertivo esse caminho foi. A certeza até o momento é que o público da marca estranhou bastante!
Por hoje é só!
Mas antes de irmos embora, reforçamos a sugestão: leiam com calma e atenção o estudo da Interbrand, e façam isso com um olhar crítico para buscar interpretar e adaptar o que faz sentido para a sua forma de construir e gerir marcas.
Do mais, que você tenha uma boa semana e que possamos nos encontrar novamente na próxima edição!
Ah, e se puder, indica a news pra sua turma do trabalho ou aquele colega que adora saber sobre branding!